sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Crônica de um homem soturno e bêbado

Ninguém sabe o que é a tristeza.
Essa é, por assim dizer, a minha teoria.
Não falaremos, aqui, sobre ela - em vão tentar.
Pularemos os sentimentos para esbarrarmos
de maneira soberba com os fatos.

Foi num dia como outro qualquer,
numa taberna suja escondida no centro de Aracaju.
Eu tinha, no bolso, vinte reais e uma carteira de carlton,
e não é importante como eu estava vestido.
Ela era bonita, estava acompanhada
e sequer uma vez dera por minha presença.
Então ela foi embora
e eu bebi mais umas cervejas.

Um comentário:

  1. poha.. gostei dessa! gostei mesmo!

    essa me pareceu uma mistura de vinicius de moraes com bukowski.

    Ah, porque estou tão sozinho
    Ah, porque tudo é tão triste
    Ah, a beleza que existe
    A beleza que não é só minha
    Que também passa sozinha

    Ah, se ela soubesse
    Que quando ela passa
    O mundo inteirinho se enche de graça
    E fica mais lindo
    Por causa do amor

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