quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Flamenguista!

Das poucas recordações que tenho da minha infância, a de como me tornei flamenguista é, entre todas elas, a mais clara. Pouco entendia de futebol e por influência de um primo, lá pelos meus cinco ou seis anos de idade, dizia-me corintiano igualmente a ele. Foi preciso que eu, até ali resguardado numa ignorância futebolística tamanha, ganhasse de presente, de uma colega da minha mãe, uma camisa em tons vermelho e preto, número 10, para só então tomar consciência de que o futebol ia além de um time mínimo e que no Brasil, com um número sem fim de torcedores apaixonados, havia o mais especial e maior deles: o Flamengo. Após assistir o meu primeiro jogo, e ver o entusiasmo das pessoas colorindo as arquibancadas do Maracanã, não deu outra – me tornei o que até hoje sou: rubro-negro carioca; flamenguista.

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