sexta-feira, 22 de junho de 2012

Sueños: años

Há uns anos atrás, quando a província modorrenta entrecruzava quimeras pubescentes, as cólicas da idade subiram à espinha como um inverno rigoroso envolve-se à esperança: o metro do poema à mão, escandindo três amores frustrados sob um coração partido, delimitara as erupções da alma e do corpo sobre o branco dos papéis escolares, avivando artistas-vagabundos em um retrato fresco. Ali, as bodas literárias, as incursões sem razão pelos paraísos violentos da vida, os melodramas cantarolados: desejo de ventura encorpando-se a estrofes gramaticalmente negligentes. Bandos extintos, hoje brutal, nada - ganir sozinho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário