sábado, 13 de fevereiro de 2010

Marduk - O SOL TORNA-SE NEGRO COMO A NOITE

Um colega que muito estimo me presenteou com um cd de uma banda de metal pesado chamada Marduk. Diferente do que muitas pessoas pensam em relação a poética das letras de bandas como essa, advirto que algumas questões defendidas por eles, tal uma ideologia, me trouxeram alguns questionamentos. Percebi que em muitas letras da banda se é falado a respeito de uma luz para iluminar a escuridão. Sendo assim, há dois pontos centrais na poética das canções do Marduk: escuridão e luz. Às vezes a banda envereda por uma posição que a muitos, com os seus preconceitos, pode parecer absurda, ou até mesmo totalitária. No entanto, acompanhando letra por letra do disco que ganhei, observei algo de conceitual no álbum, onde se percebe que a escuridão da qual eles sempre falam - que remete os bobinhos a acharem que eles estão abordando um inferno de caráter bíblico - pode ser contextualizada com a escuridão do mundo no qual vivemos. Para que essa minha divagação fique mais clara, abaixo segue uma letra que me chamou a atenção não só pela sua obscuridade semântica, mas também pelos elementos poéticos que são utilizados na composição da canção: http://letras.terra.com.br/marduk/99461/traducao.html


Sobre meus joelhos eu rezo para o dia mais escuro
E você será o primeiro a vir para minha direção
A terra está preenchida com tristeza que brevemente será desencadeada
Forças da Escuridão vêem seus reinados aumentar
Traga meu corpo e alma
Dentro da escuridã



Tristeza eu saúdo você
A dor é minha mais saudável alegria
Morte para aqueles que fracassaram
Morte eu devo emplorar
Sangue para o rei
Assassinatos nós cantamos



Traga-nos da luz
Para o templo da noite em chamas

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