sábado, 6 de fevereiro de 2010
Sem Nome 22
sob a terra descansam os nossos mortos auferidos pelo gume da lâmina na região onde se mantém de pé a vida, conquanto haja homens, em sangue e veias, na Divisão Panza que nos tratora, arrancando-nos do peito o coração fixo às artérias, sob as quais o amor desvaira, com mãos borrascadas em lama e morte. mas há o mistério das funções químicas vertido no padecimento de cada corpo, e buracos afunilados sobre superfície do epitélio que nos reveste os órgãos, que sem os quais morreríamos, e mesmo com eles, também morremos. não há saída e mortos estamos todoss: a vida é uma cócega.
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