quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sobre Jogos Mortais

Eu não gosto da crítica. Acho ela falsa. Desprezo-a. Há verdades muito taxativas nas suas linhas. E eu não estou interessado no que dizem as linhas, muito menos em verdades que se mostrem taxativas. Mais vale, para mim, o despertar individual para qualquer coisa que seja. A minha arte pretende isso e nada mais. O sentimento coletivo que vá às favas. Se estou postando aqui esse pequeno excerto, é porque não ligo para o supracitado, desejo expressar as minhas impressões sobre algo que sofre com o vão de achismos e seriedades da inteligentsia por vezes cunhada de sábia.

Isso posto, economizo linhas, cérebro e tempo, e afirmo: Jogos Mortais, aquele filme sobre um serial killer que os cults não gostam, é muito bom. E não por haver as atrocidades recorrentes, não por estar sendo um filme longo, posto que nesse ano sairá o Jogos Mortais 7, mas por, através da tautologia, do uso indiscriminado de uma violência cirúrgica, nos mostrar quão frugal é o epitélio, o quanto para nós é importante o nosso corpo, o que somos capazes de fazer para conservar a vida que tanto conspurcamos em momentos extremos.

É só isso.

3 comentários:

  1. assisti o III acho, até que achei legal. mas concerteza não é o tipo de filme que eu vou pra o cinema assistir sozinho, nem assisto em casa sozinho também.

    não é dos piores não... agora se vamos dizer que é um "ótimo filme" ae temos que pensar, é ótimo comparado à quê?

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  2. Júlio, respeito o seu gosto. Todavia, em que pese a nova forma de se fazer cinema, acho que o Jogos Mortais, tanto esteticamente quanto textualmente, se sobressai a esses filminhos de terror Hollywoodianos. Destaco que é importante ver a série completa e, o mais importante, deixar-se imegir naquele oceano de gritos e sangue presente na obra.

    abrs,

    João

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