quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sexo oral

Era com carinho incomum que os lábios entumescidos de Simone afagavam o meu pênis. No decorrer da sucção sentia certo líquido viscoso escorrer para o encontro dos meus testículos. Os pêlos, todavia, talvez um pouco grandes demais, impediam que a baba prosseguisse o seu caminho, e, passados tantos minutos de prazer, sobre a base do meu órgão, na região de maior concentração dos pubianos, formava-se um enxarco. Eu tinha a face da quimera e o coração a palpitar os seus batimentos de virilidade; sentia-me rei, ao contemplá-la de quatro, chupando, num ir e vir maquinado, à minha pica, como o servo que desejasse roubar o mastro daquele que lhe submetia. No descampado sobre o qual travávamos as nossas batalhas da intimidade, a musculatura vigorosa representava um obus vantajoso, tanto que, depois da artilharia, dos saudosistas emudecidos e impossibilitados nas suas feridas de guerra, o corpo inerte e lânguido gemia o desejo do que se afeita a dor, querendo ser crivado por incontáveis balas novamente.

2 comentários:

  1. nós enfeitamos a atividade sexual de tantas maneiras.. "ahh fazer amor" bla bla bla

    aí está exposta a realidade, que se debatam as putas de cristo!

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