segunda-feira, 10 de setembro de 2012

22 anos

Dez horas da manhã: o canto insistente dos pássaros interpõe-se aos acordes tristonhos de um samba-canção e, além das asas, invejo-lhes o desembaraço com que comunicam suas dores - quem dera cantarolar com o mesmo ímpeto as minhas. Perscruto as telhas oxidadas, emudeço numa meditação dolorosa, remoo todas as advertências e, consciencioso, relembro a lição de ciências mais antiga: "o homem nasce, cresce, reproduz e morre". 22 anos. Em meio à história fatídica.

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