Produção. A repulsividade do ambiente corporativo se alarga na mesma proporção em que os instrumentos tecnológicos de controle da performance e da produção se sofisticam. O software estabelece cálculos complexos, estimando perdas e ganhos, que orientam a tomada de decisões. Aos olhos desse monitoramento computacional, nada passa e, a partir dessa plataforma de números, um intercâmbio de cobranças se erige. Os agentes, de forma sobrevivencial, transmutam-se em autômatos diuturnos da organização, comprimindo sua criatividade no entorno férreo de operações lógicas mentais, donde se exacerba o monstro que a empresa quer, incapaz de ver num rosto algo além de um número de matrícula.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário