segunda-feira, 8 de julho de 2013
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Há calma no céu. Os anjos não tardam a se rebelar: sorriem com sarcasmo da preguiça dos santos e da oração sem caridade dos fiéis. Entre si, como em conluio, dizem mal da serenidade de Deus, consideram com gravidade a sua paciência - e, sensíveis, inquietam-se com os planos divinos, para os quais a salvação individual deve emergir da funesta alteridade. Radicalmente ligados à vida dos homens, exercitam-se na angústia como nós, e as suas feridas espirituais também ardem... - quando olham o nosso mundo das salas suntuosas do céu.
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